Às dez horas da manhã recebi a ligação de minha Gestora cancelando a continuidade dos meus serviços aqui em São Luís (volto pra casa dia 21 deste mês): o sobrinho dela morreu antes de completar 20 anos de idade. Sem estrutura para organizar agendas de treinamentos, o agora deu lugar para o depois.
Dias atrás o Fernando atualizou sua mensagem de perfil do Orkut: luto – (falecimento da tia). Sua tristeza ecoou como nunca dantes.
Primeiro de junho de 2005 o meu pai se despede sem avisos. Recebi a notícia por um primo cabisbaixo com lágrimas tampando todo rosto. Percebi naquele instante que era tarde demais pra expressar qualquer sentimento; era tarde demais para esquivar de confrontos inúteis; era tarde demais pra respeitar o seu ponto de vista; era tarde demais pra fazer qualquer coisa ... o tudo se tornou tarde demais.
Encaro a morte como uma verdade que me assombra, uma tristeza fresca que perambula minha vida e eu terei a responsabilidade de achar a melhor forma de conduzir esses sentimentos enquanto não se apaga tudo...
...E é essa certeza (o fim) que me impulsiona a viver o agora, porque o amanhã pode não me pertencer.
“Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar”¹
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar”¹
BONS RELACIONAMENTOS A TODOS !!!!!
Este texto foi escrito por Nélio.Nélio (O RAMSES SANTIAGO).
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