Resumo da noite de sábado :
Bar, bar e bar. Se não fosse uma cena inusitada acontecida em um desses bares, a minha madrugada de sábado para domingo teria sido só mais uma.
Três horas da manhã, começa um “vuca vuca”no banheiro masculino. Todos se levantam e um busca o olhar do outros para saber o que aconteceu.
A resposta só veio dez minutos depois através de um garçom: “dois homens estavam se beijando dentro do banheiro masculino”.
O dono do bar estava com um porrete na mão esperando os dois saírem do banheiro.
O primeiro era um menino de 18 anos, assustado, protegido pelo segundo (um pouco mais velho). Em suma, não eram homens, e sim adolescentes procurando se conhecerem melhor.
Enquanto xingamentos de todas as espécies aconteciam por parte do dono do bar, o porrete mirava a cabeça do menino de 18 anos que começou a chorar, a tremer... enquanto o mais velho o defendia com o corpo como querendo dizer: bate primeiro em mim.
O que protegia o menino de 18 anos foi levando devagarzinho o seu companheiro para o carro enquanto o dono, como o porrete na mão, estava sendo segurado por dois garçons ... O carro saiu freneticamente em disparada.
O dono ergueu o seu porrete e gritou bem alto e em bom som: “NESTE BAR NÃO ENTRA ESSE TIPO DE GENTE.”
Não sei se alguém, entre os freqüentadores, aprovou essa cena. Eu, particularmente, a achei bestial. Principalmente porque tenho um irmão que é gay, e se ele tivesse sido personagem dessa história terrível ... eu teria batido e/ou apanhado, mas o dono do bar teria ficado sem o seu porrete e, consequentemente, sem a sua mão também.
“Quem não consegue respeitar a pluralidade, não consegue amar o singular.”
Bons relacionamentos a todos!!!
Este texto foi escrito por Néllio.Néllio (o Ramses Santiago).
Um que gracinha ;D
ResponderExcluirFiqueii muiito orgulhosa de você agora Néllio. rsrs,mais concordo Plenamente com o que vc disse:“Quem não consegue respeitar a pluralidade, não consegue amar o singular.”
Beijos e sucesso ai no Blog ;*